"O movimento de D'Agata na direção das prostitutas no Japão se torna ao mesmo tempo uma maneira de viver os limites de seu desejo e de seu corpo. Esse outro que D’Agata filma não existe separado de sua impossibilidade em capturá-lo, como se ele dissesse: não posso falar do outro, o outro não existe sem a minha presença, não posso pará-lo no tempo para fazer imagem. O que há para ser documentado é uma intimidade, uma tentativa de intimidade."

(MIGLIORIN, 2008, p. 129)