"Falar – ou calar – em nome de algo que falta significa sentir e colocar uma exigência. Em sua forma outra, exigência é sempre exigência em nome de um ausente. E, inversamente, o nome ausente exige que falemos em seu nome. 

(...) Mas aquele que opta no final por falar – ou por calar – em nome dessa exigência não precisa de nenhuma outra legitimação para sua palavra ou para seu silêncio."
(AGAMBEN, 2018, p. 93; 94)